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Os jovens não sabem mais usar computador

Professores e pais reclamam de comportamento ‘antiquado’ da nova geração [image: image.png]
Em um passado não tão distante, falava-se sobre a dificuldade de idosos para lidar com as tecnologias. Para muitos deles, que cresceram em um mundo analógico, foi um desafio aprender a lidar com um computador e posteriormente com um celular. Enquanto isso, os que já nasciam na era digital eram vistos como privilegiados nesse sentido. Mas isso pode estar mudando. No X, antigo Twitter, pais e professores criticam a falta de habilidade de adolescentes e jovens com um computador.
Acostumados a fazer tudo de forma simplificada na tela do smartphone, a nova geração não quer mais saber de escrever trabalhos de escola no Word, elaborar apresentações no Power Point e muito menos montar uma planilha no Excel. O próprio e-mail tornou-se secundário, substituído pelo WhatsApp. No lugar das ferramentas digitais, que outro dia eram vistas como super revolucionárias, entram os aplicativos que podem ser usados com facilidade no próprio celular, como é o caso do canva plataforma popular de design gráfico.
“Eu também me assustei quando comecei minha segunda graduação, já depois dos 30, e percebi que a galera digita os trabalhos no celular!”, disse um usuário do X. “ O celular simplifica tudo, escondendo 99% da lógica do negócio no processo, formando um usuário meio tapado no fim. Criançada sabe baixar uma imagem, salvar em “fotos”, mas não que a foto é um .png e nem que “fotos” é uma pasta”, comentou outro. O tempo passou e algo surpreendente paradoxal aconteceu.
Os jovens da geração Z (nascidos entre 1990 e 2010) cresceram praticamente nadando em tecnologia, mas como receberam tudo pronto das gerações X e Y (entre 1960 e 1990), não passam de consumidores da web. É assustador perceber que jovens de 12 a 18 anos não sabem criar uma pasta para salvar arquivos. Formatar uma página de documento também não está entre suas habilidades, nem enviar um e-mail com anexo.
É uma geração viciada e dependente de apps, maravilhas digitais que trazem soluções prontas para quase tudo.Com a dissociação do ensino básico de informática das práticas pedagógicas curriculares nas escolas, tecnologia para o jovem virou sinônimo de smartphones, games e redes sociais. A geração que tornou o computador um objeto doméstico, via-o como um caminho para o conhecimento.Há algo de saudosista em lembrar que as crianças nos anos iniciais, em 1999, tinham noções de lógica e programação nos primórdios da informática educativa. Contudo, percebendo as dificuldades que os jovens têm quando chegam à graduação, simplesmente para “usar o computador”, temos a perfeita noção de que erramos em alguma coisa no caminho.
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