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A Câmara Municipal de São Paulo começou a discutir se a cidade deve aderir à privatização da Sabesp

A Câmara Municipal de São Paulo começou a discutir se a cidade deve aderir à privatização da Sabesp, a empresa que cuida do abastecimento de água e do tratamento de esgoto na região. O debate começou com uma série de Audiências Públicas organizadas pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente.

O Projeto de Lei 163/2024, proposto pelo Executivo, está em discussão. Ele permite que a Prefeitura faça contratos com empresas privadas para cuidar do abastecimento de água e do esgotamento sanitário em São Paulo.

Atualmente, esses serviços são feitos pela Sabesp, que é uma empresa pública. Mas o governo estadual aprovou um projeto para privatizá-la, o que significa vender a empresa para uma empresa privada.

Porém, para que a Sabesp continue cuidando desses serviços mesmo após a privatização, a cidade de São Paulo precisa concordar com algumas mudanças nos contratos.

O debate na Câmara já aconteceu antes, e agora voltou com mais discussões sobre o assunto.

O secretário executivo de Planejamento e Entregas Prioritárias de São Paulo, Fernando Chucre, explicou os planos da Prefeitura e como a privatização afetaria o investimento na cidade. Ele disse que se a cidade aderir à privatização, os investimentos anuais aumentariam em 50%.

Alguns vereadores concordam com o projeto, enquanto outros são contra. Os que apoiam dizem que é importante ter mais informações e que a população deve participar do debate. Mas os que são contra argumentam que as informações dadas não estão claras o suficiente e que a adesão à privatização pode trazer problemas.

Representantes da população também falaram. Muitos estão preocupados com o aumento das tarifas de água e esgoto e a possível piora na qualidade do serviço se a Sabesp for privatizada.

O debate ainda está em andamento, e muitas opiniões estão sendo consideradas.